domingo, 11 de abril de 2010

Divagações

Quem pode prometer amor eterno, quando tudo o que se tem é o agora?

Pode fazer todo o sentido do mundo quando se está com alguém e você se imagina ao lado dessa pessoa pelo resto de sua vida e os sentimentos que você sente por ela parecem querer sair de dentro de você para explodir em uma demostração inesgotável de afeto, mas quem pode garantir que amanhã você não vai acordar e desconhecer por completo aquele que na noite anterior parecia o ser que lhe completava de corpo e alma?

Quem é tão dono de si para afirmar categoricamente que é capaz de passar a vida inteira ao lado de uma só pessoa e não sentir o minimo de dúvida a respeito do que a vida lá fora poderia ter lhe reservado se você estivesse mais aberto ao desconhecido?

E estando com o amor de sua vida, como saber com certeza que o seu empenho em manter a relação é algo espontâneo e verdadeiro, ao invés de uma tentativa deseperada de não terminar seus dias sozinho em uma cama grande e vazia, só porque você chegou a uma certa idade na qual estar sozinho significa que você fez as escolhas erradas quando teve suas chances?

Por pensar em tudo isso hoje em dia questiono se o meu amor por você é mesmo tudo isso que jurei um dia, e se devo ignorar meus instintos que por ora me dizem para me manter afastado de você e seguir me vida, ou devo reatar os nossos laços e mais uma vez dar uma chance a alguém que já não parece mais tão válido assim- especialmente depois daquela cena ridicula que protagonizamos na última quinta-feira.

Um comentário:

  1. todas essas dúvidas apareceram meia hora depois de afirmar a uma amiga que estava tendo um dia bom e estava feliz com isso. é ortoembriaguez talvez vc me conheça mesmo...

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